LA CREACIÓN NUEVA PASA POR LA COMUNICACIÓN. SEGUNDO DE NAVIDAD A 2014

El hecho de celebrar este año el segundo domingo de Navidad y la circunstancia de que el evangelio del prólogo de Juan, que se leyó en la misa del día del 25 de diciembre, nos permite detenernos mejor …Más
El hecho de celebrar este año el segundo domingo de Navidad y la circunstancia de que el evangelio del prólogo de Juan, que se leyó en la misa del día del 25 de diciembre, nos permite detenernos mejor en el texto y considerarlo más propiamente junto con su significado.
Se trata de un texto en clave de creación, de nueva creación. En realidad, no es un texto aislado, pues nos da las claves para poder interpretar todo el cuarto evangelio. Todo el cuarto evangelio, el más tardío, es un canto a la creación nueva obrada por el Padre con el envío de su Hijo al mundo. Los cuatro primeros versos nos presentan a la Palabra: estaba junto a Dios y era Dios. Participando del ser de Dios, vivía siempre junto a él. Es decir, Dios y su Palabra son eternos, pues existían antes de la creación. Los dos versos siguientes nos citan la tarea creadora: Dios ha creado por medio de la Palabra; ella está en el origen de todas las cosas y nada existe sin su acción. Si vamos al texto del Génesis, veremos, en …Más
Marcelino Champagnat
La Palabra: estaba junto a Dios y era Dios.
“Hemos contemplado su gloria; gloria propia del Hijo único del Padre, lleno de gracia y de verdad”

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La Palabra: estaba junto a Dios y era Dios.
“Hemos contemplado su gloria; gloria propia del Hijo único del Padre, lleno de gracia y de verdad”


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jardindelalma
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Germen
Dios nos escucha; cuando Jesús nos habla, Dios mismo nos habla. ¡Es como para volverse loco de la alegría!
👏 😉 😇
Yuzfranco
TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS:
Considerando o fato de celebrar este ano o segundo domingo de Natal bemc como o evangelho do prólogo de João, correspondente à missa do dia 25 de dezembro, permite-nos melhor parar e apreciar propriamente o significado do texto.
Se trata de um texto-chave acerca da criação, da nova criação. Na realidade, não é um texto isolado, pois nos dá as “chaves” para poder interpretar …Más
TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS:

Considerando o fato de celebrar este ano o segundo domingo de Natal bemc como o evangelho do prólogo de João, correspondente à missa do dia 25 de dezembro, permite-nos melhor parar e apreciar propriamente o significado do texto.
Se trata de um texto-chave acerca da criação, da nova criação. Na realidade, não é um texto isolado, pois nos dá as “chaves” para poder interpretar todo o quarto evangelho.
Todo o quarto evangelho, ele é o mais tardio, é um canto da criação nova realizada pelo Pai com o envio de seu Filho ao mundo. Os quatro primeiros versos nos apresentam a Palavra; que estava junto a Deus e era Deus.
Participando do ser de Deus, vivia sempre com ele. É dizer, Deus e sua Palavras são enternos, pois existiam antes da criação. Os versos seguintes nos citam a tarefa criadora: Deus criou por meio da Palavra; ela está na origem de todas as coisas e nada existem sem sua ação.

Se vamos ao texto de Genesis, veremos, com efeito, que Deus cria pronunciando as coisas que quer criar: E disse Deus: Que exista a luz; e a luz existiu.
Deus, portanto, tem se servido da Palavra para criar o tudo. Na sucessão, os versos que vem na continuação identificam a Palavra com a luz e a luz com a vida.
Mas aparece um quarto elemento, um elemento perturbador: a escuridão. Palavra, luz e vida são a ação criadora de Deus, mas a escuridão se situa frente a Deus; rechaça a luz e, portanto, rechaça a vida e a Palavra.
A escuridão se erige, portanto, como inimiga da ação de Deus. O evangelista segue desenvolvendo este enfretamento. A luz verdadeira, que é a Palavra, ilumina a todo homem sem exceção. Ao mundo veio e no mundo estava; o mundo se fez por meio dela e o mundo não a reconheceu.
Aqui, São João introduz uma nova concepção, o de mundo. Ao vir a Palavra e nele permanecer, mas o mundo não a reconheceu. Mundo, portanto, se alínea com a escuridão. Luz, vida e Palavra são de Deus, enquanto que escuridão e o mundo são os que não aceitam e rechaçam a luz e a Palavra.
Com efeito, desde este momento, a concepção de mundo no quarto evangelho fará referencia sempre a todos os que tem rechaçado a Jesus, seus inimigos, seus opositores, que vivem na escuridão e não tem vida neles porque tem rechaçado ao que é a Palavra criadora.
Quando lemos veio a sua casa e os seus não a receberam, temos de entender que veio à casa de Israel e que suas autoridades não o receberam. De todos os modos, o texto fala de outras gentes que a receberam: são os gentis, pagãos, povos de fora da Casa de Israel. É a universalidade do conhecimento de Deus, do reconhecimento Dele que tem sido enviado ao mundo, de Jesus Cristo, Filho de Deus eterno, Palavra eterna do Pai.
Deus tem posto em todos os homens a capacidade de reconhecer Jesus o seu Filho, a sua Palavra. Seja de qualquer lugar, quem reconhece Jesus Cristo como o Filho do Paai vive na luz e tem vida. Estes, diz o evangelista, tem nascido de Deus, pois tem se deixado conduzir pela revelação de Deus.
O clímax do texto vem o versículo seguinte: E a palavra se fez carne e habitou entre nós. E nestas palavras está o mistério da Natividade, o mistério da criação e o mistério da salvação. Se o princípio a Palavra criou tudo, agora se fez carne para voltar a criá-lo novamente; tem vencido o pecado e a morte e fazernos puros para Deus, dignos de Deus.
A primeira criação foi corrompeu-se; agora, resultará uma nova humanidade, sem pecado, da qual Jesus é o primeiro nascido de mulher. A concepção de “acampar” sugere uma tenda, uma morada provisional, não definitiva e nômade.
O que escreve o texto fala em plural referindo-se a sua comunidade: “Temos contemplado a sua glória; glória própria do Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade”. Jesus é proclamado solenemente como a Palavra criadora, como o filho único do Pai. Graça e verdade vão com ele e com quem lhe acompanha. Não se dar fora dele. Sem o reconhecimento de Jesus não há graça e nem verdade.

Todas estas abordagens se dão no prólogo e serão desenvolvidos ao longo de todo evangelho de João. Em cada passagem há que recordar as chaves de interpretação que nos dá a introdução. Mas fazer a reflexão em Jesus como a Palavra nos sugere de imediato a ânsia de Deus em comunicar-se com o homem. Ao fim e ao cabo, a palavra é o instrumento privilegiado de comunicação entre os homens. Que a Palavra se faça carne e acampe entre nós é o que Deus quer, quer falar a nós através dela. Jesus é a ponte através da qual Deus nos fala. É mais, o que Jesus nos disse, o próprio Deus nos disse. Quando Jesús escuta, Deus nos escuta; quando Jesus nos fala, Deus mesmo nos fala. Dios mismo nos habla. É como tornar-se um louco de alegria! Despertemos nossa língua e apresentemos a ele nossos problemas, nossos sofrimentos, pois ele nos escuta. Despertemos nossos ouvidos e nosso coração para escutá-lo, para aceita-lo, para reconhece-lo, pois ele nos fala e quer estar em comunicação permanente conosco. A Palavra criadora tem se feito humana e nos traz a boa notícia da salvação de Deus. A humanidade está em uma hora boa; está em festa, comemorando este nascimento!

P. JUAN SEGURA